sexta-feira, 26 de outubro de 2012

IstamCOOL

DIA 0: Chegada à Istambul (Turquia)

Cheguei às 17h ao aeroporto de Ataturk. Este é bem moderno e deveria ser uma referência de aprendizado ao que poderiam se tornar os aeroportos brasileiros. Há saída de metrô diretamente pelo metrô com interligação a uma linha de trem. Bom, eles chamam de trem, mas na verdade são linhas de metrô que substituíram os bondes do passado. Dá um charme todo especial a cidade. Não vi ônibus. Ao que parece esses bondes/ metrô seriam o transporte público da cidade. Nota dez. São limpos, espaçosos e as paradas são próximas umas às outras.

Vi e vivenciei muito pouco da cidade. Mas já senti uma verve cultural distinta da minha. Não, a maioria das mulheres não usam burca. Existem, mas não são maioria. E a linguá turca é difícil tentar entender. Desisti já.

Os homens se cumprimentam com abraços e beijos no rosto e alguns andam de mãos dadas ou mão sobre o ombro do amigo. Não, não são gays. São bem peludos isso sim. Pra quem curte pêlos em homem o Oriente deveria ser a sua Mesquita sexual.

Há muitos turistas, porém a maioria são dos próximos países árabes vizinhos. Mas, claro, há brasileiros em todo lugar e aqui não seria diferente.

Há muitas ruelas repletas de restaurantes charmosos o que dá a impressão de estar caminhando pelas ruelas de Roma.

Até o momento, o turco parece ser receptível mas vale o clichê: são turcos quando se trata de seus pertences. Tem que negociar e eles sempre tentarão levar vantagem. Até pra dar informação eles "brincam" que irão cobrar. À propósito, falam pouco o inglês e o pouco que falam é de difícil entendimento. Ao menos, foi o que percebi até então.

Os alimentos são baratos. Mas isso deixarei pra outro post. Já os produtos.... O pouco que vi deu vontade de levar todos os tapetes, luminárias, pratos etc. Mas há muita pirataria. É preciso ter cuidado.

Amanhã pretendo acordar cedo e ver a cidade de dia e caminhar, caminhar e caminhar. Fico hoje por aqui com a seguinte frase de Juca do conto Vestida de Preto de Mário de Andrade: Às vezes meio tonto com estes acontecimentos, acompanhados meio de longe, eu me recordava do passado, mas era só pra sorrir da nossa infantilidade...

Bom, só desce ao fundo do poço àquele que gosta de lama.


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